“Estou começando a sentir o peso dessa existência noturna. Está acabando com meus nervos. Fico assustado com minha própria sombra, e minha cabeça está cheia de fantasias horríveis. Deus é testemunha de que tenho motivo pelo meu medo terrível neste lugar maldito!” “Quando chegou perto da porta, porém, ela parou, como se fosse detida por uma força irresistível. Ela então virou-se e seu rosto ficava exposto pela fresta de luar intenso e pela lâmpada, que agora não tremia mais graças aos nervos férreos de Van Helsing. Nunca vi um rosto com uma malícia tão perplexa e espero que isso nunca mais seja visto novamente por olhos de mortais. A cor bela tornara-se lívida, seus olhos pareciam soltar faíscas infernais, as sobrancelhas estavam franzidas como se as dobras de carne fossem os cachos de serpente da Medusa, e a adorável boca manchada de sangue cresceu até virar um quadrado amplo, como as máscaras dramáticas dos gregos e dos japoneses. Se um dia houve um rosto sinônimo à morte – se a aparência pudesse matar –, nós o vimos naquele momento.”